1 de julho de 2021

InformAPES Julho 2021

CADEIA DE ABASTECIMENTO ELEGE DESAFIOS QUE SERÃO ENFRENTADOS DE FORMA CONJUNTA

Inédito no Brasil, fórum promovido pela ABRAS formou coalizão multissetorial, que trabalhará para avançar em importantes demandas sociais, econômicas e corporativas

Por: Redação SuperHiper 

A primeira edição do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento ABRAS – ESG cumpriu com o seu objetivo: reuniu autoridades, lideranças setoriais e especialistas, em torno da agenda de governança social, ambiental e corporativa, e formatou uma robusta coalizão multissetorial que se uniu para eleger e enfrentar grandes e antigos desafios – veja a seguir. O conceito e a essência deste inédito evento ficaram claramente expressos logo em sua abertura, durante o discurso do presidente da ABRAS, João Galassi.

“Pela natural interdependência dos elos da cadeia nacional de abastecimento, por meio desta iniciativa, criamos um ambiente de alto nível, para que de forma colaborativa, organizada e inovadora possamos envolver todos os atores da cadeia na criação de maior impacto econômico, social e ambiental, a partir de altos níveis de governança. Foi por esta razão, que elegemos como tema central da primeira edição do fórum a agenda ESG”, esclareceu o presidente da entidade. “Estamos muito felizes em reunir expoentes de altíssimo nível, seja da área governamental, econômica e financeira, de mercados de capitais, de governança e especialistas em impacto social e ambiental para nos ajudar a compreender melhor os desafios e, juntos, elegermos os desafios mais nobres e caros ao desempenho e desenvolvimento da cadeia nacional de abastecimento. Confesso que ficamos encantados com o acolhimento que recebemos das principais lideranças setoriais que representam essa longa cadeia quando sugerimos a criação deste fórum”.

Na ocasião, Galassi também destacou a força e a dimensão do setor supermercadista, bem como a mobilização do autosserviço para atender, plenamente, às novas demandas e comportamentos de consumo. “O setor supermercadista nacional, que registrou em nosso Ranking ABRAS R$ 554 bilhões em receita e que representa 7,5% do PIB, se orgulha de, mesmo em um ano tão desafiador, manter uma geração de empregos diretos e indiretos para mais de 3 milhões de trabalhadores, atender diariamente 28 milhões de consumidores nas nossas 91 mil lojas em todo o país e representar a ponta da cadeia produtiva e de serviços prestados à sociedade e a população brasileira. Estamos nos organizando para reposicionar e requalificar a nossa atividade, estimulados pelo novo contexto competitivo, pautado pela transformação digital e pelos novos hábitos de consumo dos brasileiros, influenciada pela crise sanitária que a covid-19 nos impôs”.

Na sequência, dezenas de notáveis nomes compartilharam suas visões e propostas para o fortalecimento das práticas de ESG no País – veja cobertura completa na edição de julho da Revista SuperHiper – e, ao final, lideranças de importantes cadeias produtivas e de elos que integram a cadeia de abastecimento definiram cinco grandes desafios para centrarem esforços conjuntos nos próximos meses, com vistas a obterem progressos nestas pautas. São elas:

1 – Redução de custos

2- Fomentar o consumo consciente

3 – Reduzir o desperdício de alimentos

4 – Lutar contra a fome

5 – Ampliar o nível de conhecimento dos profissionais das cadeias em torno dos pilares da sustentabilidade.

Todas essas pautas estão alinhadas com os objetivos de desenvolvimento sustável da ONU.


ABRAS ANUNCIA CRIAÇÃO DO SEU COMITÊ ESG

Por: Redação SuperHiper 

A Associação Brasileira de Supermercados anunciou a criação do Comitê ESG da ABRAS e, como presidente do grupo, Paulo Pompílio, do Grupo GPA. Integram o Comitê os executivos Carlos Ely, do Big; Stephane Engelhard, do Carrefour; Maurício Ungari, do Cencosud; Pedro Lopes, do Lopes Supermercados; Alexandre Poni, do Verdemar; João Augusto Rodrigues, do Líder; Severino Ramalho, do Super Mercadinho São Luiz; Jeralci Barcellos, do Grupo Koch; Marcelo Machado de Paiva, do Grupo Muffato; e Márcio Milan, ambos vice presidentes da ABRAS.

O Comitê ESG da ABRAS terá a missão de discutir boas práticas no campo da governança social, ambiental e corporativa e disseminar informação e conhecimento junto aos supermercados e demais elos da cadeia de abastecimento.


LIDERANÇAS SETORIAIS DEFENDEM COOPERAÇÃO PARA ESG NO PAÍS

Entidades da Cadeia Nacional de Abastecimento concordam que a implantação das boas práticas ESG vai ocorrer com ações colaborativas entre todos os elos do sistema, com muita educação e comunicação

Por: Redação SuperHiper 

O último painel do Primeiro Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento promovido pela ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados – contou com a participação online de representantes de treze entidades setoriais. De forma direta e objetiva, a jornalista Rosana Jatobá que há 15 anos aborda temas ligados à sustentabilidade, coordenou os trabalhos cobrando dos executivos desafios e propostas para implantação do ESG no sistema.

Para o Presidente executivo da ABIA – Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação, João Dornella, é crucial acabar com a fome e o desperdício de alimentos que acontece no varejo. Segundo ele, “42% do que se perde no varejo tem uma causa única que é data de validade vencida. A ABIA vem estudando e propondo a implementação de uma nova abordagem sobre a data de validade. “É preciso implantar o conceito do best before. No Brasil, existe excesso de regulação – até água tem prazo de validade -. Aqui no país, chegou na data limite, o alimento não pode mais ser comercializado e nem consumido. Com isso, muita comida boa vai para o lixo”, desabafou Dornella. Para ele, é impraticável pensar que oitocentos milhões de pessoas vão para cama com fome no mundo. O responsável pelas indústrias de alimentação ressaltou que a carga tributária média nos produtos brasileiros é de 23%. Só os itens da cesta básica são taxados em 9,8%. Com esse cenário, Dornella pediu Reforma Tributária já.

Pedido semelhante foi realizado pela executiva Juliana Durazzo Marra – Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de uso Doméstico e Profissional. Segundo ela, um sério problema que atinge especificamente o seu setor é o aumento dos índices de informalidade, inclusive causando riscos à saúde das pessoas. Destacou a necessidade do uso dos produtos registrados na Anvisa. Para Juliana, “a união da Cadeia para solução desses desafios é fundamental”.  

O Presidente do Conselho da ABRE – Associação Brasileira de Embalagens – Marcos Barros elencou os números pífios de reciclagem no Brasil. O país gera 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos, 40% têm destinação imprópria e apenas 4% dos resíduos nacionais são reciclados. Barros disse que falta educação para o correto descarte de embalagens pós consumo e o ideal reaproveitamento dos materiais reciclados nas cooperativas, que recebem valores baixíssimos pelo trabalho. “É preciso responsabilizar a sociedade pelo material que descarta, para que haja uma efetiva economia circular”, concluiu Barros.

O setor de defensivos agrícolas já recicla todas as embalagens há mais de 20 anos e hoje atingiu a marca de 94% no processo, destacou Christian Lohbauer, Presidente da CropLife que responde por 48 empresas no setor agrícola sustentável: germoplasma (mudas e sementes), biotecnologia, defensivos químicos e produtos biológicos. De acordo com Lohbauer, “é preciso informar a opinião pública que a gente já segue o ESG, mostrar que toda a Cadeia do Abastecimento age de forma correta. A sociedade não tem conhecimento de tudo de bom e extraordinário que ouvi hoje aqui no Fórum da ABRAS”.

O ex-Ministro da Agriculltura e Presidente Executivo da Abramilho, Alysson Paolinelli, falou da agricultura tropical, onde só o Brasil colhe duas safras ao ano, no verão com as chuvas e no inverno, à base de irrigação. “Por isso, o Brasil está à frente de todas as outras agriculturas do mundo”, disse Paolinelli, indicado ao Prêmio Nobel da Paz de 2021. Mostrou-se impressionado com a capacidade das cooperativas da Região Sul do país. E ao encerrar, frisou “não podemos desgarrar a pesquisa da ciência com a tecnologia”. Com a revolução agrícola, Paolinelli colocou o Brasil no caminho da autossuficiência alimentar, pois até então importávamos alimentos básicos e hoje exportamos 25% de tudo que produzimos.

Responsável por levar tecnologia ao produtor rural, Alberto Yoshida, Presidente da ANDAV – Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários – alerta que o maior número de produtores rurais do país pertence à agricultura familiar, responsável por toda a cadeia de FLV. E quanto à questão da fome e do desperdício de alimentos, temas repetidos a exaustão no Fórum, Yoshida disse que faz sentido, porque hoje tem produtores jogando fora a mercadoria por falta de demanda. Para ele, um grande problema da Cadeia é a falta de educação já para as crianças, assim como a comunicação que é falha, “muitos brasileiros não conseguem entender a sustentabilidade do nosso agronegócio”, finalizou.

Para o Diretor Executivo ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio – Eduardo Daher, carecem de educação o consumidor e os pequenos e médios produtores rurais que necessitam de apoio técnico. Elogiou a economia circular e ressaltou a baixa procura por biodigestores para movimentar frotas no campo. Daher entende que a neutralização de carbono é a terceira safra brasileira. “Nosso carbono é verde”, concluiu.

Seguindo a linha da comunicação, Ricardo Santin, Presidente da ABPA -Associação Brasileira de Proteína Animal – disse que o maior desafio hoje é urbanizar o discurso. Segundo ele, “a nova utopia desta geração é a sustentabilidade. Não dá simplesmente para colocar a culpa no boi, no agronegócio, todo mundo tem que começar a fazer a sua parte. Os aviários, por exemplo, só funcionam com energia solar, matriz energética que poderia ser adotada amplamente no varejo”.

E por falar em zona urbana, a ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e distribuidoras e produtos industrializados – responde por toda a distribuição de mais de 50% do que é vendido no varejo, explicou o presidente Leonardo Miguel Severini. E por estar na linha de frente, o setor se depara com problemas como falta de saneamento, problemas de inclusão, saúde e educação. “Uma desigualdade tremenda” comentou Severini. Segundo ele, “é justamente o pequeno e médio varejo, o mais prejudicado na inclusão social, fato agravado pela pandemia”.  

O Presidente da ABRALOG, Associação Brasileira de Logística, Pedro Francisco Moreira defende melhor infraestrutura nos transportes para escoamento de toda a produção. Disseminando conhecimento, torna-se mais fácil concretizar as boas práticas do ESG na logística, aumentando a produtividade das organizações, reduzindo a ociosidade e o custo logístico com infraestrutura multimodal.

No Fórum ESG da ABRAS, a ABRASLATA – Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio – revelou que o Brasil está no topo da economia circular do produto. “O país é campeão em reciclagem de latinhas de alumínio”, afirmou o Presidente Executivo, Cátilo Cândido. 97% dos 32 bilhões de latas são recicladas, índice muito superior a países de Primeiro Mundo. Em 60 dias, a lata gera, renda, tributo e oportunidade para milhões de pessoas. E para que a roda se sustente, a entidade tem o compromisso de comprar toda a sucata.

João Carlos Basílio, Presidente executivo da ABIHPEC, Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos saiu otimista do evento: está vendo o Brasil que dá certo! O único senão diz respeito a pesada carga tributária.

Próximo ao encerramento, o Presidente da ABIR, Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas, Victor Bicca, elogiou o presidente da ABRAS, João Galassi, e toda a diretoria pelo evento. “É um marco. Parabéns! Trata-se de um novo conceito que a gente aprendeu, principalmente durante a pandemia, que é colaboração e não competição. Então, a gente tem aqui diversos setores que discutiram como de forma colaborativa a gente vai resolver os temas e atingir metas para o ESG”, finalizou Bicca.  


👉 NOVO DECRETO NO RECIFE 👈

A prefeitura do Recife publicou o decreto Nº 34.694, de 30/06/21, recomendando às empresas e empregadores de modo geral que disponibilizem a liberação dos colaboradores, sem prejuízo à remuneração, no turno para a qual a vacinação contra a COVID-19 tenha sido agendada.



ESSENCIAL, SIM. PRIORIDADE, TAMBÉM.

Nossa campanha pela prioridade na vacinação deu visibilidade ao nosso setor. Fomos ouvidos, destaque na mídia tivemos adesão de muitas empresas associadas. E mesmo não tendo nosso pleito atendido para a vacinação contra a COVID-19, o pleito da APES pela inclusão dos trabalhadores do setor na prioridade seguirá, pois muitas outras campanhas de vacinação virão, a exemplo das anuais contra a gripe. 

A entidade segue aguardando  posicionamento do governador Paulo Câmara sobre o pleito do setor supermercadista.   


VAREJO E INDÚSTRIA FALAM DOS DESAFIOS PARA O PÓS-PANDEMIA

Quinta edição da Live Supermeeting ABRAS contou com a participação da BRF e das redes Koch e Barbosa Supermercados

Por: Redação SuperHiper 

O primeiro semestre de 2021 já acabou e refletir sobre o que acontecerá na segunda metade do ano foi o exercício realizado durante a 5ª edição da Live Supermeeting ABRAS, que aconteceu no final do mês de junho. A discussão sobre o tema “Desafios para o varejo pós pandemia” foi transmitida ao vivo pelo canal da entidade no Youtube, que recebeu grande plateia virtual. O encontro contou com a participação de Sidney Manzaro, vice-presidente Mercado Brasil da BRF, patrocinadora do evento, e os varejistas Nelson Barbosa, presidente do Barbosa Supermercados (SP) e José Koch, CEO do Grupo Koch (SC).  Celso Furtado, vice-presidente de Negócios e Marketing da ABRAS, deu às boas-vindas a todos e passou a palavra para o moderador Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail, boutique de estratégia de varejo e transformação digital.

Serrentino iniciou fazendo uma breve contextualização sobre o tema. Ele pontuou que o termo pós-controle da pandemia seria o mais adequado porque esse será, provavelmente, o cenário que todos vivenciarão ao longo do segundo semestre de 2021. Segundo ele, os próximos meses serão desafiantes para o setor e cadeia alimentar. Serrentino lembrou que, por um lado, o autosserviço foi impactado de maneira desafiadora no aspecto operacional, mas, por outro, houve migração da demanda e o setor saiu muito favorecido. “O principal aspecto que fez o autosserviço ser extraordinário no mundo no ano passado foi o congelamento do consumo fora de casa. No Brasil, esse consumo fica em torno de 40%. Isso despencou e essa demanda migrou para dentro do lar e favoreceu enormemente o consumo no autosserviço”, comentou.   

A pandemia continua num patamar alto no Brasil, mas o moderador chama atenção que a perspectiva é que em poucos meses o Brasil esteja na situação de acomodação, onde os números da doença começam a cair e ocorra a flexibilização das atividades que estão cerceadas. “Isso traz de volta o otimismo, confiança, aquecimento econômico, destrava o consumo daquilo que estava represado, mas, ao mesmo tempo, traz, grande impacto de como tudo isso vai afetar o seu negócio”, afirmou Serrentino.

Após explanar também sobre aceleração digital ocorrida no ano passado e o novo hábito de consumo de quem precisou aprender a usar as plataformas digitais, inclusive para adquirir alimentos, Serrentino questionou Sidney Manzaro, da BRF, sobre a leitura que ele faz do momento de hoje e o que espera que acontecerá, no curto prazo, com a demanda e com o ambiente econômico, especificamente para o varejo alimentar. 

Vacinar toda a população brasileira é a aposta de curto prazo defendida por Sidney Manzaro. O executivo vislumbra um cenário mais instável porque afirmou que até agora o grande adversário é a instabilidade. Manzaro concorda que há cenários positivos no segundo semestre, comparado com o primeiro. “Não voltaremos mais a ter o que tínhamos. A transformação foi brutal e muitas das megas tendências já estavam em andamento. Esse cenário acelerou os processos. Estou otimista quanto ao varejo alimentar, mas temos que nos preparar um pouco melhor. Trabalhar de forma muita unida para que as soluções apareçam da melhor forma possível”, opinou Manzaro.

Para José Koch, do Grupo Koch, mais pessoas vacinadas gera confiança e entusiasmo para o varejo. “Nós, varejistas, precisamos estar preparados para um novo cenário. Principalmente nós que atuamos com algumas bandeiras, temos que cuidar de cada formato para que o consumidor escolha qual é a melhor opção de compra para o momento. Inclusive, na pandemia, os atacarejos cumpriram um papel social muito grande. O consumidor teve acesso a alimentos com preço super competitivo. Foi um dos setores que mais cresceu”, revelou Koch, que também disse que está muito atento à digitalização. Segundo o varejista catarinense, “não se deve estar muito preocupado com o que virá de novidades e sim como vamos nos adaptar e nos capacitar para aquelas que virão”, complementou.

“Em 2020, nós criamos comitês para tomar decisões e, pela primeira vez, me vi sem respostas”, afirmou Nelson Barbosa, do Barbosa Supermercados, ao comentar sobre o início da pandemia. O varejista comentou que também foi um momento no qual começaram a construir uma relação muito forte com os colaboradores. “Todo mundo junto, encarando as situações. Os funcionários tiveram uma preocupação de dono. Isso foi um grande diferencial e será daqui para frente também. Estou otimista”, compartilhou. De acordo com Barbosa, o Brasil já teve muitas crises e todo o setor superará mais essa. “O ano de 2020 foi atípico, mas creio que vários hábitos vão continuar como, por exemplo, as pessoas preparando comida em casa, além de sair de vez em quando”.

Os novos hábitos de consumo, a colaboração entre o autosserviço alimentar e a indústria, a resiliência do varejo e muitos outros temas ainda foram abordados pelos varejistas e a BRF durante o encontro.


REUNIÃO - A superintendente da APES, Silvana Buarque, participou de reunião em Brasília, promovida pela ABRAS, com o secretário do trabalho, para tratar de assuntos do setor. Da esquerda para a direita, Silvana, Katya Alves e Regina Almeida, advogadas da Associação Mineira de Supermercados - AMIS, o presidente da ABRAS, João Galassi, Bruno Bianco, Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Maurício Ungari, vice-presidente da ABRAS, Bruno Dalcolmo, Secretário de Trabalho,  Mauro Rodrigues, Subsecretário de Relação de Trabalho – SRT e Mário César Carvalho, advogado da APES.